terça-feira, 17 de agosto de 2010

A primeira regra é: você não fala sobre o Clube da Luta


Assisti Clube da Luta (Fight Club) há mais de 10 anos atrás, no seu lançamento nos cinemas, mas não o revi até agora a pouco. E é estranho constatar que, com meus atuais 34 anos, o filme fica perfeitamente claro e compreensível, muito mais que com meus 23 anos.

Clube da Luta trata do medo do fracasso. Medo de se não atingir os ideais que se tem quando é jovem. É mostrar o homem entrando na meia-idade e percebendo que é só mais um entre tantos, e que só lhe resta  é adentrar em um ímpeto consumista, esperando a morte chegar (sim, tudo a ver com "Ouro de Tolo" de Raul Seixas). E trata de sugerir uma volta ao mais básico, mais primitivo, como forma de readquirir sua liberdade.

Faz a gente pensar melhor sobre a nossa vida.

Bom, e sobre o filme? Com excelentes atuações de Brad Pitt e Edward Norton, e com um puta roteiro na mão (baseado no livro de Chuck Palahniuk, que por sinal eu preciso ler), David Fincher dirige um dos melhores filmes de sua carreira. 

Imperdível. E recomendado para quem já está na meia idade. Ou não.

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